Sim, o fato de ter casos de Doença de Alzheimer na família pode indicar um risco hereditário mais elevado, especialmente se os parentes foram diagnosticados precocemente. Nesse cenário, é recomendado iniciar um acompanhamento preventivo e discutir com seu médico a realização de exames específicos, mesmo antes dos 50 anos. Algumas orientações incluem:

1. Avaliação Cognitiva Regular:
– Começar a realizar testes neuropsicológicos regularmente, a partir dos 40 anos ou conforme orientação médica, para avaliar funções como memória, atenção e raciocínio.
2. Exames de Imagem:
– Ressonância Magnética (RM): Pode ser útil para detectar alterações estruturais no cérebro.
– PET scan: Avalia o acúmulo de proteínas beta-amiloide, um marcador relacionado à Doença de Alzheimer.
3. Exames Laboratoriais e Genéticos:
– Exames de sangue: Avaliar vitaminas e hormônios importantes para o funcionamento cerebral, como vitamina B12, vitamina D e a função da tireoide.
– Testes Genéticos: Em alguns casos, o médico pode solicitar testes genéticos para verificar mutações associadas ao risco aumentado de Alzheimer, como a mutação no gene APOE-e4.
4. Modificação do Estilo de Vida:
– Alimentação balanceada: Dietas como a mediterrânea, rica em antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, têm sido associadas a um menor risco de declínio cognitivo.
– Exercícios físicos e mentais: A prática regular de atividade física e o estímulo cognitivo (leitura, aprendizado de novas habilidades) são fundamentais. Consulta com Neurologista ou Psiquiatra Especialista em Idosos
– Um acompanhamento com um especialista em doenças neurodegenerativas pode ser útil para criar um plano preventivo personalizado, considerando seu histórico familiar.

Essas ações podem ajudar a detectar precocemente sinais de declínio cognitivo ou alterações cerebrais e, assim, possibilitar intervenções que podem retardar ou prevenir o avanço da doença.